Di Cavalcanti, natural do Rio de Janeiro, traz em sua essência o "carioquismo", como orgulhosamente afirmava. Juntando-se a Mario de Andrade e Oswald de Andrade, foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, onde expôs 12 obras. Em "Mulher e paisagem", a mulher é representada apenas de sapatos, com generosidade de curvas e grande sensualidade. Sua figura misturando-se à paisagem marinha de sua janela, suscita interpretações sobre as "mulheres do cais", no começo do século XX.