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Vicente do Rego Monterio, 100 anos maternidade indígena
Maternidade Indígena

Maternidade Indígena (Madona e Menino), 1924

No ano em que a pintura “Maternidade Indígena”, feita por Vicente do Rego Monteiro, completa 100 anos, o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo presta uma homenagem a esse artista moderno Pernambucano e a essa pintura incontornável.

Presente no acervo desde 1975, essa obra simbólica está exposta no Palácio dos Bandeirantes na exposição: São Paulo: Povo, Terra e Trabalho desde abril de 2024. A pintura já foi exposta diversas vezes nos Palácios do Governo e externamente, como em 2006, no Instituto Cultural Bandepe no Recife.

“Minha pintura não poderia existir antes do cubismo, que me legou as noções de construção, luz e formas. Minhas influências: O futurismo, o cubismo, a estampa japonesa, a arte negra, a escola de Paris, nosso barroco, e sobretudo a arte do nosso ameríndio na ilha de Marajó."

Vicente do Rego Monteiro

In: “Vicente do Rego Monteiro – Pintor e Poeta”; Gilberto Freire et alii; 5ª. Cor Editores; RJ, 1994[1].

Imagem de seta

OBRAS DO ACERVO
(COLEÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL
DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO)


Natureza-morta, 1969

Nu com bola vermelha, 1927

O Tênis, 1928

A Vicente do Rego Monteiro

Eu vi teus bichos mansos e domésticos:o um motociclo gato e cachorro. Estudei contigo um planador, volante máquina, incerta e frágil. Bebi da aguardente que fabricaste, servida às vezes numa leiteira. Mas sobretudo senti o susto de tuas surpresas.

E é por isso que quando a mim alguém pergunta tua profissão não digo nunca que és pintor ou professor (palavras pobres que nada dizem de tais surpresas); respondo sempre: — É inventor, trabalha ao ar livre de régua em punho, janela aberta sobre a manhã.

Publicado no livro
O engenheiro (1945).