Signos desmemoriados, 1973.

Fernando Lemos (Lisboa/Portugal, 1926 – São Paulo/SP, 2019). Signos desmemoriados, 1973. Acrílica sobre tela.
132 x 111,5 x 5 cm
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Fernando Lemos (Lisboa/Portugal, 1926 – São Paulo/SP, 2019).
Signos desmemoriados, 1973. Acrílica sobre tela. 132 x 111,5 x 5 cm

Fernando Lemos nasceu em Portugal. Estudou pintura e litografia na Escola de Artes decorativas Antonio Arroio e pintura na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa. No ano de 1949, após visitar uma exposição surrealista, passou a se definir como tal. No início da década de 1950, o artista atuou como fotógrafo em Portugal e participou do ambiente cultural de resistência à ditadura salazarista. Mudou-se para o Brasil em 1953 e se naturalizou brasileiro por volta de 1960. Além das pinturas de inspiração surrealista, ficou bastante conhecido por suas obras abstratas, fotografias, bem como por sua produção na área da publicidade.

Nesta obra, o artista usa a geometria em blocos de cor sólida e transparências, sobreposições e a dinâmica entre movimento e estabilidade. O título promove uma reflexão de que é possível haver signos e símbolos representados na arte ou presentes em todos os lugares e que, por não serem lembrados, perdem seu significado. Nessa perspectiva, podemos nos perguntar: qual a importância da memória para as artes e para nossa cultura como um todo?