Chuva, 1966.

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José Antônio da Silva (Sales de Oliveira/SP, 1909-1996).
Chuva, 1966. Óleo sobre tela. 59 x 74 x 6 cm

Pintor, desenhista, escritor, escultor e repentista, José Antônio da Silva participou, em 1946, da exposição de inauguração da Casa de Cultura de São José do Rio Preto, onde chamou a atenção de diversos críticos de arte, que impulsionaram sua carreira. Dois anos depois, realizou uma mostra individual na Galeria Domus, em São Paulo. Participou da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, recebendo o prêmio de aquisição do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). Em 1966, criou o Museu Municipal de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto. Em 1980, é fundado o Museu de Arte Primitivista José Antônio da Silva (MAP), em São José do Rio Preto, com obras do artista e peças do antigo Museu Municipal de Arte Contemporânea.

Suas obras apresentam espaços amplos, com temas ligados à vida no campo, com cores ricas e variadas, de traços simples. Nesta obra, vemos os animais e máquinas de uma fazenda num dia de forte chuva, representada por traços verticais em tinta branca, que escorrem por toda a tela, conferindo ritmo e dinamismo à superfície.