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Pioneiros da cerâmica em terras de Cunha – Caminhos e Fronteiras

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Pioneiros da cerâmica em terras de Cunha – Caminhos e Fronteiras*
Palácio do Horto, de 26 de março a 08 de maio de 2011

Com o objetivo de trazer ao público a história da vanguarda da cerâmica japonesa no Brasil, a Curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo acolhe esta exposição de algumas das obras que integram o Memorial da Cerâmica de Cunha. Participam da mostra, também, alguns artistas convidados, provenientes de várias regiões do estado, que trocaram influências com o grupo pioneiro. Assim, é contada, no Palácio do Horto, a saga desses jovens sonhadores que produziram um acervo exemplar de cerâmica artística.

Instalados no antigo matadouro municipal da cidade de Cunha, esses ceramistas enfrentaram juntos as dificuldades e trabalharam alimentados pela criatividade e esperança, em um período ainda marcado por um denso contexto político no Brasil. Mais tarde, ao tomarem rumos distintos, o trabalho desse grupo já tinha se tornado referência e estímulo ao florescimento da cerâmica paulista.

Na década de 1970, já não era usual a prática do trabalho em grupo no meio artístico, como nos anos 1930 e 1940, quando foram formadas muitas agremiações e associações de artistas que se reuniam para pintar, desenhar e esculpir. Portanto, os ceramistas de Cunha diferenciam-se de seus contemporâneos por terem desenvolvido seus trabalhos formando outras pessoas na arte da cerâmica, pelo seu espírito de grupo, enquanto que outros artistas que se estabeleceram em regiões distintas seguiram suas trajetórias mais isoladas, porém também bem sucedidas.

Após 36 anos de sua chegada ao Brasil, eles reencontram-se, e faz-se uma homenagem especial ao mestre Toshiyuki Ukeseki, que trouxe ao país essa técnica milenar japonesa, compartilhando sua tradição com outros ceramistas.

Por meio de uma rede de parceiros que potencializa o nosso objetivo de incentivar a produção cultural, o Governo do Estado de São Paulo cumpre, desse modo, com o papel social do patrimônio artístico abrigado nos palácios governamentais.

Ana Cristina Carvalho
Curadora do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo

*Subtítulo emprestado do livro Caminhos e Fronteiras (1956), de Sérgio Buarque de Holanda.