O Acervo dos Palácios conta com cerca de 4000 peças, entre mobiliário, louçaria, prataria, tapeçaria, equipamentos domésticos e obras de arte, de diferentes estilos, materiais e lugares do mundo.
A coleção traz também a memória das sedes do governo, com peças provenientes do Pateo do Collegio, primeira sede do governo, no século XVIII, do Palácio dos Campos Elíseos, segunda sede, entre 1911 e 1965, e o Palácio do Horto, entre 1948 e 2012, enquanto funcionou como Palácio de Verão e posteriormente como museu-casa.
Entre as décadas de 1960 e 1970, com a inauguração e abertura do Palácio dos Bandeirantes e do Palácio Boa Vista à visitação pública, acontece a aquisição da maior parte do acervo de artes plásticas e decorativas, por meio de leilões, compra direta dos artistas, colecionadores particulares, antiquários e galerias. A partir dos anos 1980, a maior parte das obras passaram a ser incorporadas à coleção principalmente por meio de doação e concursos.
A Curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo é responsável pela gestão das coleções de arte e objetos históricos dos palácios dos Bandeirantes e Boa Vista. Seu papel é garantir sua preservação, acesso público e gratuito, desenvolvendo um trabalho museológico que envolve conservação, pesquisa e comunicação em torno dos objetos e de suas histórias.
A curadoria com laboratório de conservação e restauro, organiza exposições, seminários, ações culturais, publicações sobre as coleções e promove anualmente o Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas, visando assim a aproximação com a sociedade.