Um dos mais importantes eventos do calendário artístico-cultural do mundo, a Bienal de Veneza chega a sua 60ª edição com o tema “Foreigner Everywhere” (Estrangeiros em todos os lugares). Dividida em dois núcleos, a Bienal explora a questão das migrações e também do sentimento de não-pertencimento das populações indígenas e da comunidade LGBTQIA+ frente às narrativas eurocêntricas. Iniciada em 1895, neste ano é a primeira-vez que a mostra tem um latino-americano como curador geral, o brasileiro Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand).
Em seu núcleo Contemporâneo, a mostra tem forte presença dos povos indígenas, com destaque para o coletivo Mahku, formado por artistas brasileiros da etnia Huni Kuni. Já em seu núcleo Histórico, a mostra reflete sobre o modernismo fora do eixo Europeu e traz obras de importantes artistas como Maria Bonomi, Victor Brecheret, Danilo di Prete, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Alfredo Volpi. Esses artistas contam com obras no Acervo dos Palácios e podem ser vistas na exposição em cartaz no Palácio dos Bandeirantes, “São Paulo: Povo, Terra e Trabalho”, com curadoria de Rachel Vallego.
Anita Malfatti. A Ventania, 1915. Óleo sobre tela.
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Danilo di Prete. Praia, 1945. Óleo sobre placa de aglomerado de madeira.
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Tarsila do Amaral. Estratosfera, 1947. Óleo sobre tela.
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Alfredo Volpi. Bandeirinhas, 1970. Têmpera sobre tela.
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Maria Bonomi. Imigração e Substituição, 1998. Latão e alumínio.
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Rubem Valentim. Sem título, 1989. Serigrafia sobre papel.
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Tomie Ohtake. Cinza e vermelho, 1977. Óleo sobre tela.
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Victor Brecheret. Índia com filho no colo, s.d. Bronze.
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Di Cavalcanti. Mulher e Paisagem, 1931. Óleo sobre placa de aglomerado.
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Djanira da Motta e Silva. Festa do Divino em Parati, 1962. Óleo sobre madeira.
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