Com presença marcante na coleção dos Palácios de Governo, a porcelana chinesa produzida nos séculos XVIII e XIX e importada da China pela Companhia das Índias representa a importância, na época, da influência oriental no Ocidente.
Surgida no século VII, na China, a porcelana encantou árabes e europeus desde seus primeiros contatos com o material, a partir do século IX. Com a abertura do caminho para as índias e das grandes navegações portuguesas, Portugal passou a comercializar largamente a porcelana chinesa a partir do século XVI, mais tarde importada também pelos ingleses, franceses e holandeses, por meio da Companhia das Índias.
No Brasil, embora a porcelana oriental já aparecesse desde 1599 na própria vila de São Paulo, seu uso difunde-se de forma mais abrangente no século XVIII, no Nordeste, com a importação de objetos europeus pelos ricos senhores de engenho. No Império, no início do século XIX, há uma maior valorização dessas peças com a vinda da corte portuguesa para o Rio de Janeiro.
Estes vasos de porcelana chinesa pertencem ao período Chien Lung, que se estendeu de 1736 a 1795. Chien Lung é bem conhecido na história chinesa como um dos maiores patronos imperiais das artes e letras. O imperador era um conhecedor de arte e literatura e frequentemente se interessava por pintura e caligrafia, além de compor prosa e poesia.
Os vasos, apesar de terem funções primordiais como para arranjos de flores, muitas vezes eram produzidos simplesmente para ornamentação. Na China os vasos em forma de garrafa eram bastante comuns. Estes exemplares em azul claro, possuem forma globular, gargalo alto e decoração floral.
Esses vasos em porcelana padrão Mandarim, são da época do reinado de Jiaqing (Ch’ia Ching), sétimo imperador da Dinastia Qing, que governou a China de 1796 a 1820. Tais peças foram negociadas pela Companhia das Índias, a maior empresa multinacional da história, que comercializava chá, pimenta, ouro e também porcelana.
A decoração, com predomínio da cor verde, apresenta homens e mulheres trajados com quimonos em cenas típicas de interiores de residências chinesas. Aparecem ainda adornos de dragões em relevo circundando o colo.
Esta pequena caixa de porcelana chinesa pertence ao período Chien Lung, que se estendeu de 1736 a1795. Chien Lung é bem conhecido na história chinesa como um dos maiores patronos imperiais das artes e letras. O imperador era um conhecedor de arte e literatura e frequentemente se interessava por pintura e caligrafia, além de compor prosa e poesia.
A peça possui motivos geometrizados e têm como cores predominantes o ocre e o turquesa. O tampo possui quatro reservas centrais organizadas em cruz com motivos florais. Nas laterais, reservas em forma de florão e na frente, a reserva central ovalada está ladeada por quadrados igualmente decorados.
Estes vasos de porcelana chinesa pertencem ao período Chien Lung, que se estendeu de 1736 a1795. Chien Lung é bem conhecido na história chinesa como um dos maiores patronos imperiais das artes e letras. O imperador era um conhecedor de arte e literatura e se interessava por pintura e caligrafia, além de compor prosa e poesia.
Estes pequenos vasos são feitos na técnica de cerâmica vidrada, uma técnica de composição e queima que garante impermeabilização e aparência espelhada, que nestas peças possuem elegante reflexo em tons de roxo.
Os vasos, apesar de terem funções primordiais como para arranjos de flores, muitas vezes eram produzidos simplesmente para ornamentação.
Este exemplar chinês é feito em um tipo de cerâmica chinesa esmaltada verde, conhecida no Ocidente como Celadon ou Greenware, produzida de cerca de 950 a 1550.
Os fornos de produção e queima desse tipo de cerâmica eram principalmente na província de Lishui, no sudoeste da província de Zhejiang, no sul da China, e no norte de Fujian. Com bojo alongado e base ovalada, a peça apresenta a ornamentação das asas em forma de dragão, animal que na cultura chinesa é associado ao poder imperial, além de ser regente do tempo e da água.
A porcelana chinesa produzida nos séculos XVIII e XIX e importada da China pela Companhia das Índias representa a importância, na época, da influência oriental no Ocidente. Surgida no século VII, na China, a porcelana encantou árabes e europeus desde seus primeiros contatos com o material, a partir do século IX.
Com a abertura do caminho para as índias e das grandes navegações portuguesas, Portugal passou a comercializar largamente a porcelana chinesa a partir do século XVI, mais tarde importada também pelos ingleses, franceses e holandeses, por meio da Companhia das Índias.
Destaques desse conjunto são as peças do serviço dos Salgueiros, de Macau, com a pintura em azul e branco, que influenciaram posteriormente os azulejos portugueses.
Aparelho para chá e café, 1ª metade do século XIX.
Porcelana francesa, dita Vieux Paris.
Da simples postura das mãos em concha, do juntar dos dedos em pinças para servir e consumir o alimento, surgiram peças que, ao longo dos séculos, traduzem a história dos usos e costumes das camadas populares às aristocráticas. Os primeiros serviços de porcelana remontam ao comércio do século XVI, quando a nobreza europeia, frente à beleza e delicadeza da louça vinda do Oriente, passou a encomendar peças específicas.
Com a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, a elite da sociedade brasileira procurou incorporar em seus hábitos o que viam nos salões dos requintados eventos reais. Era símbolo de status – e de poder – exibir exemplares da Companhia das Índias ou de fabricação europeia, como este jogo de chá e café de Porcelana Vieux Paris, manufatura composta por numerosas fábricas e ateliês instalados na capital francesa, entre os séculos XVIII e XIX. Os conjuntos chegavam ao Brasil a bordo de vapores provenientes do continente europeu e, além de sua função utilitária, adornavam os salões, as mesas e os quartos da classe burguesa local.
As peças deste conjunto do Acervo dos Palácios possuem composições que as distinguem não apenas pela estética do período – à moda europeia –, com frisos, ramagens e policromia dourada, mas pelos elementos que as personalizam nas reservas com faisões ao centro – em meio ao fundo azul, conhecido como bleu du roi – e pelas alças douradas de forte influência romântica e naturalista.