A elite da sociedade e a nobreza brasileira, dentre seus mais renomados membros, já possuía serviços de mesa em faiança e porcelana oriental, esta em menor número, desde o século XVI. Com a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, a elite local passa a encomendar cada vez mais serviços estrangeiros, principalmente franceses, para igualar-se em requinte e importância à nobreza portuguesa que trouxe para a colônia notáveis conjuntos de porcelana oriental e europeia.
Símbolo de status e de poder, a porcelana brasonada dos titulares do Império, que apresenta as armas das famílias, passou a servir de inspiração para membros da alta burguesia republicana, que encomendava também serviços adornados com iniciais dos nomes de suas famílias, conhecido como monogramas.